Com exposições e apresentações culturais, Cocal do Sul inicia 8ª Feira do Livro
Programação teve início nessa terça-feira e segue até o dia 18, com livros a partir de R$ 10,00
Para os apaixonados pela leitura, uma opção atrativa no centro da cidade de Cocal do Sul teve início na manhã desta terça-feira, dia 16. A 8ª Feira do Livro seguirá até quinta-feira, dia 18, no salão paroquial da Igreja Matriz. São diversos títulos voltados a todos os públicos, com uma variedade de exemplares que estão sendo vendidos com preço a partir de R$ 10,00.
A feira acontece das 8h às 20h, com uma programação cultural, com contação de histórias e apresentações de mágica, para o público infantil. Os alunos da rede municipal de ensino começaram a visitar a feira na manhã de hoje, e todas as escolas irão passar pelo Salão Paroquial ao longo da programação da feira.
“Essa feira já faz parte do nosso calendário de eventos e a cada ano que passa vem surpreendendo com o número de livros expostos, e com o público que aumenta a cada ano. Temos o objetivo de despertar no público infantil o interesse pela leitura, com livros a preços acessíveis, plantando uma semente em cada criança, e também convidamos a todos para prestigiarem”, declara o secretário de Educação do município, Lucas Pereira.
Um clima de criatividade, oportunidades e interação no salão paroquial, com o objetivo de estimular o hábito pela leitura. A 8ª Feira do Livro é uma realização do Governo Municipal de Cocal do Sul, por meio da Secretaria de Educação. Maiores informações podem ser solicitadas pelo WhatsApp (48) 3444-6050.
Exposição das escolas
No salão paroquial, além dos livros, cada escola da rede municipal de ensino está com uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos, conforme a proposta didática que está sendo trabalhada em cada instituição.
As creches estão trabalhando como tema central a diversidade cultural, enaltecendo as culturas e histórias africanas e indígenas, onde cada instituição realizou atividades diferentes. A creche Helena Savi trouxe a sequência didática “da África para o Brasil”, com as mulheres africanas, destacando os cabelos, brincadeiras, pinturas e a arte afro-brasileira.
Já a instituição Morada da Alegria, trouxe como destaque a cultura indígena, apresentando itens como peteca, vaso de barro, além dos instrumentos tambor, pau de chuva, maracá, além de uma oca que foi confeccionada na escola. A instituição também desenvolveu um varal literário, com o objetivo de conhecer a cultura dos indígenas, trabalhando a curiosidade e a imaginação, compreendendo a história e suas principais características.
A Instituição Lenita Isabel da Silva levou para a exposição uma canoa e uma oca, resgatando a história e cultura indígena. Além disso, também foram produzidas máscaras africanas e indígenas confeccionadas pelas crianças. A instituição Pequeno Príncipe também enalteceu a diversidade cultural, trazendo as culturas africana e indígena. Além de atividades realizadas a partir do projeto “Da minha janela: cultura e identidade de um povo multicultural”, inspirado no livro Da Minha Janela.
Na Zilda Búrigo, também dentro do tema, o destaque ficou para a lenda da vitória régia e a diversidade das pessoas. “Assim como as flores, pessoas têm cores diferentes”. A instituição Recanto Feliz, trouxe para a exposição os instrumentos indígenas e africanos, que foram confeccionados junto às crianças, como o kabuletê, chocalho, maracá, entre outros.
A creche Maximiliano Gaidzinski ‘Os Amigos’, também dentro do tema, trouxe como destaque os trabalhos realizados pelas crianças com base no poema ‘Galinha d’Angola’, de Vinicius de Moraes, remetendo à cultura africana.
Já na exposição da instituição Lourdes Carara, chamou atenção os trabalhos realizados a partir da história ‘O cabelo da Lelê’, em que as turmas utilizaram macarrão para representar os cabelos. O objetivo foi identificar diferentes traços físicos em pessoas a sua volta, valorizando as características afrodescendentes. Também seguiram com os temas e trouxeram lindos trabalhos voltados à literatura, as instituições Cantinho Alegre e Maria Nunes Trichês.
A Escola de Ensino Fundamental José Peruchi trouxe uma proposta diferenciada, seguindo a proposta pedagógica conforme trabalhado nas apostilas didáticas. Cada turma escolheu um gênero textual que foi explorado no primeiro trimestre, dentro da sequência didática. Entre os trabalhos realizados pelas turmas, podem-se destacar receitas culinárias, carta e poema, além de textos literários, em que cada aluno produziu o seu próprio livro.
A Escola Ensino Fundamental Demétrio Bettiol trabalhou com todas as turmas a cultura, diversidade, valores, além de histórias e poesias apresentadas no material didático. E a escola Cristo Rei trouxe uma proposta diferente com as turmas do ensino fundamental, de 1º a 5º ano. Foi construída a Casa das Estrelas, onde foram guardadas as estrelas, cada uma com uma palavra, trabalhando a forma em que as crianças veem o mundo e o significado das palavras. E a turma do 5º ano confeccionou um livro em conjunto, tanto as ilustrações, como também os textos.