Prefeitura de Cocal esclarece afastamento da Diretora da Fundac pelo MP e afirma que atual governo compactou secretarias e autarquias para economizar

          O Governo Municipal de Cocal do Sul, por meio da Prefeita em Exercício Cirlene Gonçalves Scarpato (Aninha) e do Prefeito Licenciado, Ademir Magagnin esclarece à população de que o pedido de afastamento da servidora pública, Carla Possamai Della da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundac) feita pelo Ministério Público é puramente uma questão administrativa e não por qualquer irregularidade na execução de sua função.

          O Ministério Público (PM) obteve liminar para determinar o afastamento da diretora da Fundac por entender a ocupação de funções públicas incompatíveis em razão da natureza de cada um dos cargos assumidos pela servidora. Contudo, o município ainda não foi notificado para afastar a servidora.

          Segundo a Prefeita em Exercício, Cirlene Gonçalves Scarpato a servidora Carla não recebe gratificação e muito menos um salário a mais para responder pelas duas pastas. Ela atua por uma única remuneração mensal. “Quando assumimos o governo fizemos um estudo com foco na compactação de secretarias e autarquias. E assim atuamos com quatro secretários e uma diretora respondendo por outras pastas. E isso deu muito certo dentro de uma proposta de economia para o município. No caso da Carla, em três anos o município economizou quase R$ 266 mil. Hoje, se nós tivermos que afastá-la e nomear outra pessoa nós vamos ter um custo de 86 mil em 2016, ou seja, R$ 7.385,34 por mês, entre salário e encargos. Esse salário é definido por lei, não fomos nós que criamos. Aonde nós pudermos economizar, nós iremos economizar.

          Todos esses cargos a mais que os secretários e a diretora respondem não tem custo, pelo contrário, quem ganha com isso é o município”, explica. Aninha ressalta ainda que o Governo Municipal irá defender a permanência de Carla nas duas funções. “Nossa assessoria já esta trabalhando para isso.

          Contudo, iremos cumprir o que a Justiça determinar. Assim que fomos notificados vamos afastá-la e recorrer desta decisão e enquanto houver a possibilidade de nós ficarmos com a servidora também a frente da Fundac nós ficaremos. Vamos provar junto à promotoria a viabilidade disso, principalmente neste momento de crise pelo qual passamos. Nosso município é pequeno e podemos sim compactar as funções.”, ressaltaram.