“Valores” são apresentados por alunos em diferentes formas/Projeto desperta consciência critica e formação cidadã

        O salão paroquial da igreja matriz de Cocal do Sul se transformou numa aula prática de exposição de resgate aos “Valores”. Com o tema geral “Valores”, a secretaria de educação de Cocal do Sul por meio da coordenação pedagógica desenvolveu nas escolas municipais uma série de trabalhos relacionados ao tema. O evento reuniu centenas de alunos durante todo o dia de hoje, 15/07, numa culminância de projetos.       

         O “Valores” é desenvolvido pelas coordenadoras pedagógicas Andreane Motta e Lair Gregório durante todo o ano. De acordo com Andreane a idéia foi unir todos os subtemas dentro do contexto  desenvolvidos com os alunos do ensino fundamental da rede e promover uma aprendizagem ampla, bem como, a interação entre as escolas. “O resultado de tudo isso é surpreendente. Há engajamento, dedicação, criatividade e a formação de cidadãos mais responsáveis, críticos, que querem e dão respeito. É um despertar diferente. Uma forma de não deixar que a educação fique apenas no papel, no teórico. Hoje, os alunos já se revelam guardiões dentro da escola e, posteriormente, no mundo lá fora”, explica.  

           Inúmeros subtemas foram expostos, como: maquete sobre o destino do lixo, nutrição, tratamento da água, valor da amizade, danças afro-brasileira e culinária africana com foco na copa do mundo, boi de mamão e máscaras. Muitos ainda saíram do ambiente escolar e ganharam as ruas, como por exemplo, o projeto “gentileza gera gentileza”, onde os alunos com cartazes, adesivos, faixas estiveram em vários pontos da cidade e pediram para que as pessoas tivessem mais respeito e atenção umas com as outras. O trabalho científico “Papa Pilha” do professor de sociologia, mestrando em ciência ambiental, Daniel Teixeira Jerônimo foi um dos atrativos. Ele capacitou 12 alunos voluntários  onde aprenderam sobre o tema e confeccionaram os papa pilhas,, bonecos criativos feitos com garrafa peti, EVA, cola quente e muita imaginação. Eles foram distribuídos para armazenar pilhas em inúmeros estabelecimentos da cidade. A escola recolheu com esta ação 28 quilos de pilhas e baterias. Tudo armazenado em uma caixa feita com caixas de leite. A prática continua no ambiente escolar e a escola Demétrio Bettiol é o destino desses materiais que depois é encaminhado aos órgãos competentes.

              Segundo o professor “a pilha quando é enterrada e estoura elimina um liquido tóxico impossibilitando a terra para o plantio e até para as minhocas sobreviverem”, acrescenta.