Sindicato dos Servidores Públicos descumpre ordem judicial e prefeitura solicita aplicação de multa prevista em liminar
A prefeitura de Cocal do Sul através da Procuradoria do Município está tomando as providências cabíveis quanto ao descumprimento da ordem judicial concedida, no último domingo (17), que foi flagrantemente desrespeitada, impedindo, os trabalhadores de entrar e sair das repartições públicas para a execução dos serviços. Dos quase 500 servidores públicos de Cocal do Sul, cerca de 20 participaram junto com um grupo vindo de Criciúma da manifestação, na última segunda-feira. O ato aconteceu em frente a sede da prefeitura e na garagem onde se concentram as máquinas e o transporte escolar. Neste dia, em média 650 alunos ficaram sem transporte e a secretaria de obras paralisou os trabalhos porque as máquinas não conseguiram sair do pátio devido ao impedimento dos manifestantes.
Segundo o Procurador do Município, Rafael Colombo, o sindicato desrespeitou a liminar concedida em sede de ação interdito proibitório, comunicada via oficial de justiça de plantão à representante do sindicato no município, ainda no domingo à tarde.
“Maquinas foram impedidas de deixar a garagem da prefeitura, bem como os ônibus utilizados no transporte escolar, deixando alunos da rede básica de ensino do município sem condições de se deslocarem até os estabelecimentos escolares. Escolas tiveram seus portões acorrentados, para que funcionários e alunos não tivessem acesso ao interior das mesmas. Outro fato grave observado foi a presença de crianças na manifestação, onde munidas de apitos e faixas clamavam em prol do movimento grevista. Diante da verificação de tais situações, flagrante foi o desrespeito à ordem judicial imposta, razão pela qual a Procuradoria estará informando ao judiciário a ocorrência de tais fatos, solicitando a aplicação da multa cominada na liminar, vez que efetivamente houve de descumprimento da mesma, ressalta.”
A prefeitura de Cocal do Sul esta repassando ao servidor o índice referente ao INPC do período, ou seja, 5,5%. “O município continua amparado pela liminar e queremos respeito diante das pessoas que querem trabalhar. O impasse deve ser solucionado com a volta do prefeito, Nilso Bortolatto, de Brasília, na próxima sexta-feira”, finaliza.
Mesmo com as manifestações, os serviços seguem normalmente no município. De acordo com o secretário de educação, Arlei Boselo Ponciano as aulas seguem conforme o previsto. “Os professores que faltaram foram substituídos e os alunos já estavam informados que a semana seria de aula normal. Além disso, providências serão tomadas em relação as faltas dos funcionários”, informa.