Trabalho de reciclagem une pais, alunos e comunidade em geral na escola Pequeno Príncipe
Através do o projeto “Faça o futuro de uma criança feliz: leia, doe e participe”, a Instituição de Educação Infantil Fernando de Fáveri “Pequeno Príncipe” reuniu centenas de pessoas para a apresentação dos projetos desenvolvidos na instituição. O objetivo foi conscientizar as crianças e a comunidade em geral sobre os abusos que são cometidos pelo homem contra a natureza.
Há dois meses, os alunos trabalharam com a reutilização dos mais variados tipos de materiais, mostrando através de exemplos que muitos dos objetos descartados podem e devem ser transformados em coisas úteis no dia-a-dia. Inúmeros brinquedos foram feitos pelas crianças e uma casinha de caixas de leite e garrafas peti está sendo construída no parque da escola. Também foram feitas releituras de obras de artes, trabalhos artísticos, elaborados livros e apresentações sobre o tema. Tudo exposto em culminância no centro comunitário do Bairro Jardim Itália.
Danças também foram apresentadas e uma palestra sobre reciclagem foi ministrada pelo professor mestre, Daniel Teixeira. Para a diretora, Vanilde Frasson Debiasi a participação dos pais, crianças e comunidade em geral serviu para fortalecer ainda mais o projeto. “O encontro fez com que as pessoas conhecessem de perto o processo de reciclagem, colocou em alerta os pais e repassou dicas para que o lixo tenha seu destino certo”, afirma.
Também foi uma noite de trocas. Cada pessoa que doou um brinquedo novo ou usado em bom estado, recebeu uma muda de árvore para cultivar em casa e, assim, ajudar na preservação do meio ambiente e no embelezamento da cidade. Os brinquedos arrecadados serão utilizados pelas próprias crianças da instituição de ensino.
Segundo a repositora e mãe de uma das alunas, Kátia Felipe foi um encontro de conhecimento. “As vezes a gente não sabe o quanto nossos filhos são capazes de fazer, contribuir e nos mudar. Eles estão no caminho certo. A gente observa a empolgação das crianças em casa, cuidam para que certos materiais não sejam jogados fora, acabam nos policiando e nos ensinando a sermos melhores com a natureza”, ressalta.