De casa em casa, equipes de saúde avaliam situação vacinal de crianças

Trabalho de busca ativa, recomendado pelo Ministério da Saúde, irá ocorrer ao longo do mês de julho

Tendo em vista a baixa procura por vacina principalmente em relação ao público infantil, as equipes da Secretaria de Saúde de Cocal do Sul estão realizando um trabalho de busca ativa, indo de casa em casa para verificar a situação vacinal das crianças. Além de conferirem a caderneta de vacinação, também está sendo ofertada a vacina contra o vírus da influenza, podendo ser feita na própria residência no momento da visita.

Esse monitoramento é uma recomendação exigida pelo Ministério da Saúde, que passa a quantidade de crianças que devem ser monitoradas. No município existem seis salas de vacina, e por isso cada sala deve visitar 50 crianças. “A profissional que vai até a residência precisa ver a criança e a caderneta de vacinação, obrigatoriamente a criança precisa estar em casa, por isso optamos por fazer as visitas depois do horário de expediente, para poder contemplar a todos que já estão em casa”, explica a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Gilmara Correa Viel.

Gilmara lembra que as vacinas da gripe (Influenza) se encontram em todas as unidades de saúde, durante o seu horário de funcionamento, disponíveis para toda a população. Até o momento, 64% do público se vacinou, ou seja, ainda está abaixo do esperado. “Nós fizemos o Dia D, com vacinação no sábado durante o dia todo e também realizamos uma ação de vacinação nos supermercados da cidade; por isso pedimos que aqueles que ainda não fizeram a vacina da gripe que procurem a unidade de saúde do seu bairro”, esclarece Gilmara.

Vacina da Covid-19 para crianças

As equipes de saúde do município também estão orientando os pais quando à vacina atualizada contra a Covid-19 – XBB, que pode ser aplicada em todas as crianças com idade entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto, dentro da rotina no Calendário Nacional de Vacinação Infantil.

“Nossas equipes vão começar a ir nas reuniões de pais das escolas para orientar. Lembrando que em novembro será exigido o calendário de vacina em dia, incluindo a da Covid. Os que se negarem a fazer a vacina deverão assinar uma declaração com uma justificativa, seja essa justificativa feita pelos pais ou pelo médico”, destaca Gilmara.

Vacina DTPA é disponibilizada a profissionais da Educação

A vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto – dTpa, é um imunizante inativado, ou seja, não tem como causar a doença. Sua função é proteger a mãe da difteria, tétano e coqueluche, assim como fornecer imunização passiva para o bebê que ainda está no útero. E a partir de agora, essa vacina será incluída aos profissionais da educação que trabalham com crianças de 0 a 4 anos, incluindo professores, merendeiras e agentes de limpeza, todos os profissionais que trabalham com crianças com esta faixa etária. “Há risco de doenças como a pólio e sarampo voltarem para o Brasil e também de haver aumento de casos da coqueluche; a vacina da pólio teve cobertura vacinal abaixo do esperado, contemplando 72% do público-alvo”, finaliza Gilmara.