Reflexo da crise: Cocal do Sul teve redução de 10% na arrecadação e índice deverá se manter
Apesar do trabalho do Governo para evitar o colapso no sistema econômico e, principalmente, um cenário psicologicamente desfavorável, a tensão no mercado financeiro é uma realidade e afeta as administrações públicas. Em Cocal do Sul, a situação compromete boa parte da economia. A receita diminuiu 10% no mês de janeiro em relação ao mesmo período do ano passado. O que representa R$ 130 mil a menos nos cofres da Prefeitura.
As receitas mais atingidas são ISS (Imposto Sobre Serviço) que registrou uma queda de 19% e o ICMS (Imposto Sob Circulação de Mercadorias), menos 6%.
Segundo o contador da Prefeitura, Laércio de Costa a queda na arrecadação diminuiu, principalmente, por causa da paralisação temporária das indústrias de cerâmica e prestadores de serviços. “A alternativa agora é diminuir as despesas. Ter um controle preciso de fluxo de caixa. Primeiro arrecadar para depois investir. Esse é o planejamento”, ressalta. Além disso, a diminuição do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) será o reflexo da crise nas esferas Federais e Estaduais.
Mas, além da queda de verbas provenientes de impostos, a Prefeitura de Cocal do Sul também terá que se preparar para lidar com a queda na geração de empregos e as demissões no setor público. “Ainda não temos como precisar o número de funcionários, mas já solicitamos aos secretários para que façam o levantamento para enxugar a máquina”, antecipa o prefeito, Nilso Bortolatto.